Un ramito de violetas (tradução)

Original


Cecilia

Compositor: Evangelina Sobredo

Era feliz em seu casamento
Ainda que seu marido fosse o próprio demônio
O homem tinha um pouco de mau gênio
E ela se queixava que ele nunca foi gentil
Desde já faz mais três anos
Recebe cartas de um estranho
Cartas cheias de poesias
Que lhe devolveram a alegria

Quem lhe escrevia os versos diga-me quem era
Quem lhe mandava flores por primavera
Quem a cada nove de novembro
Como sempre sem cartão
Lhe mandava um raminho de violetas

Às vezes sonha e imagina
Como será aquele que tanto a ama
Seria um homem mais fiel de cabelo branco
Sorriso aberto e ternura nas mãos
Não sabe quem sofre em silencio
Quem pode ser o seu amor secreto
E vive assim de dia em dia
Com a ilusão de ser querida

Quem lhe escrevia os versos, diga-me quem era
Quem lhe mandava flores por primavera
Quem a cada nove de novembro
Como sempre sem cartão
Lhe mandava um raminho de violetas

E cada tarde, ao voltar seu marido
Cansado do trabalho a olha de soslaio
Não diz nada, porque sabe de tudo
Sabe que ela é feliz, assim de qualquer modo
Porque é ele quem escreve os versos
Ele, seu amante, seu amor secreto
E ela que não sabe de nada
Olha seu marido e logo se cala

Quem lhe escrevia os versos, diga-me quem era
Quem lhe mandava flores por primavera
Quem a cada nove de novembro
Como sempre sem cartão
Lhe mandava um raminho de violetas

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